O que pode causar a deficiência de magnésio?
Uma das causas é a redução do consumo de alimentos de origem vegetal, que são as mais ricas fontes de Magnésio, frente ao aumento do consumo de alimentos processados. Esses alimentos que são processados e refinados apresentam quantidade muito baixa de Magnésio e isso compromete a sua ingestão adequada. Não é só a baixa ingestão de alimentos fonte que pode levar a deficiência de Magnésio, mas a presença de doenças crônicas, uso de medicamentos, redução nos teores de Magnésio nos alimentos (excesso de cozimento ou refinamento), consumo de álcool, exercício físico extenuante, Hipocloridria (idosos ou uso de inibidores da bomba de prótons, como omeprazol), excesso de cafeína, doença celíaca, uso de diuréticos, estresse emocional e/ou psicológico, uso de anticoncepcional, resistência à insulina, excesso de suplemento de Vitamina D, deficiência de B6 e o grupo de risco para a deficiência é em pessoas com: diarreia crônica, síndromes de má absorção, doença celíaca, Diabetes tipo 2 e idosos. Sabendo de toda a importância que o magnésio exerce no organismo, quando ele está deficiente, algumas manifestações podem ser observadas.
Quais os sinais de deficiência de Magnésio?
A deficiência de Magnésio, conhecida como hipomagnesemia é definida como a redução de Magnésio considerando o total do conteúdo corpóreo. Alguns sinais de deficiência de magnésio são:
- Ansiedade
- Confusão
- Enxaqueca e dor de cabeça
- Câimbras
- Fraqueza muscular
- Irritabilidade
- Insônia
Entretanto, as manifestações relacionadas á deficiência de Magnésio podem não acontecer de forma conjunta, o que torna mais difícil a sua identificação. Sendo que uma manifestação isolada, pode ser atribuída à qualquer outra causa. Por isso, a maneira mais eficaz de identificar a deficiência de Magnésio é por meio do exame de Magnésio Eritrocitário.
Em casos mais graves de deficiência de Magnésio, pode ocorrer: vômito, náusea, fadiga, anorexia, retardo no crescimento, mudanças no humor, parestesia, diminuição da atenção espasmos musculares.
Como tratar a deficiência de Magnésio?
Após a identificação da deficiência por meio do exame de Magnésio eritrocitário, e junto com o exame clínico do profissional nutricionista for encontrado fatores de risco para a deficiência do mineral, seja pelo baixo consumo, ou por outros fatores causais presentes, inicia-se a intervenção para a correção deste quadro.
A primeira orientação é o ajuste com a adoção de novos hábitos, inserindo na rotina alimentar os principais alimentos fontes do mineral Magnésio. Se o consumo alimentar não seja suficiente para esta correção, inicia-se a suplementação do Magnésio. Existem no mercado muitos tipos de Magnésio, portanto, deve-se levar em consideração o conforto gástrico ao consumi-lo, a taxa de absorção e biodisponibilidade e se a dosagem atende a sua necessidade de Magnésio. Os principais tipos são: Magnésio Dimalato, Magnésio Quelato, Magnésio Taurato, Magnésio L-Treonato, Cloreto de Magnésio, Citrato de Magnésio e a fórmula que reúne 4 tipos de Magnésio em um único suplemento, o 4MAG+.
Para estes casos, a suplementação de Magnésio serve para corrigir a deficiência do mineral e prevenir a deficiência clínica, ajudando a reduzir o risco para doenças crônicas, cujo fator de risco é justamente a deficiência de magnésio. Prevenir a deficiência clínica de magnésio.
Referências:
COZZOLINO, Silvia M. Franciscato. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ª ed. revisada e atualizada. Manoele: 2016.
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