A importância do Ômega 3 (DHA e EPA) na gestação
A gestação é um período muito especial, cheio de mudanças e descobertas. Neste período a disponibilidade de nutrientes é crucial para suportar todas as mudanças fisiológicas e metabólicas. Por isso, os hábitos de vida e de alimentação irão influenciar diretamente na saúde da gestante e no desenvolvimento do bebê para o restante da vida.
Importância do Ômega 3 para o bebê
Todos os nutrientes são importantes para esta fase, porém, o Ômega 3 (DHA e EPA) ganha especial destaque por atuar diretamente no desenvolvimento neurológico do bebê.
O Ômega 3 (DHA e EPA) é uma substância com ação anti-inflamatória, que é muito requerida no período da gestação, por estar relacionado à redução do risco de problemas cognitivos que podem afetar o bebê.
O consumo em especial do DHA do ômega 3 neste período é essencial na formação de todas as membranas celulares do sistema nervoso central, ajuda a prolongar gestações de alto risco, aumentar o peso do recém-nascido, comprimento e circunferência da cabeça ao nascimento, além de zelar da acuidade visual, coordenação mãos-olhos, atenção, resolução de problemas e processamento de informações. (ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia)
Importância do Ômega 3 para a mãe
Dizer que o Ômega 3 é essencial e traz muitos benefícios para o bebê, já não é novidade, mas recentemente um estudo relacionou a deficiência de Ômega 3 com alterações neurológicas na mãe.
Neste estudo, as gestantes que foram diagnosticadas com depressão pré-natal, apresentaram baixas concentrações plasmáticas de Ômega 3 do tipo EPA (ácido eicosapentaenoico) e do tipo DHA (ácido docosahexaenóico).
Além disso, foi notado o aumento de citocinas inflamatórias, que pode ser associado a diminuição da capacidade anti-inflamatória, causada pela deficiência de Ômega 3 (EPA e DHA).
Por ter ação anti-infamatória, o Ômega 3 (EPA e DHA) favorece a condução dos neurotransmissores associados ao relaxamento e indução do sono. Foi isso que apontou um estudo realizado com 135 gestantes, relacionando a qualidade do sono com níveis adequados de Ômega 3 (EPA e DHA) no organismo.
Esta descoberta é muito importante tendo em vista que neste período o sono pode sofrer alterações e dele depende o descanso e a reparação de alguns processos metabólicos.
Em análise realizada com 34 estudos sobre a redução do risco de doenças metabólicas, indicou a relação do aumento do consumo do Ômega 3 (EPA e DHA) com a redução das concentrações de um marcador inflamatório associado à riscos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade.
Por isso, o consumo de Ômega 3 (EPA e DHA) deve ser encorajado neste período. Nos casos em que não se consegue atingir a adequação de Ômega 3 (EPA e DHA) somente pela alimentação, a suplementação pode ser uma boa estratégia.
Sempre verifique no rótulo do produto a quantidade existente de DHA no Ômega 3, lembre-se esta é a principal substância que irá auxiliar na formação neurológica do bebê!
Referências Bibliográficas:
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