Como combater dores nas costas e região lombar de forma natural
O corpo humano é uma estrutura mecânica bem desenvolvida, sendo o esqueleto composto por 206 ossos de diferentes formas, que servem como sustentação para o corpo, e as articulações são os locais onde os ossos se encontram. As articulações mantêm os ossos juntos e dão ao esqueleto estabilidade e mobilidade. À medida que envelhecemos, as articulações começam a se deteriorar devido ao desgaste. A dor musculoesquelética, que abrange as costas e a região lombar, pode ter inúmeras causas, estando relacionada a própria estrutura física, ao processo de crescimento na infância, desgaste local, adaptação de um trauma, sedentarismo, sobrepeso, processos inflamatórios e até fatores psicológicos. Mas, você sabia que o estado nutricional também pode ter influência sobre essas dores? Exatamente! Existem nutrientes que são fundamentais para a manutenção das articulações, pois deles dependem a atuação de vários sistemas, órgãos e reações bioquímicas e que, também podem ajudar a combater dores nas costas e região lombar.
Dores nas costas e região lombar afetam a qualidade de vida
Um fator muito forte que limita a mobilidade do corpo e afeta negativamente a qualidade de vida, é a presença de dores nas costas e região lombar. A dor nas costas é a única causa líder de incapacidade no mundo, afetando cerca de 12% de toda a população adulta. Estima-se que a prevalência aumente em consonância com uma população envelhecida e mais obesa. Evidências sugerem que a inflamação crônica, pode contribuir para as dores nas costas e região lombar. A dor lombar é definida como dor entre as margens costeiras e as dobras glúteas inferiores, que geralmente são acompanhadas por limitações dolorosas de movimento, podem estar associadas à dor nas pernas e não está relacionada à fratura, trauma direto ou até mesmo doenças, por isso, é tão difícil de achar a sua causa principal para tratá-la.
De acordo com o estudo Global Burden of Disease (2016), as dores nas costas e região lombar (incluindo o pescoço), são a causa mais comum de incapacidade na América do Norte e globalmente para pessoas de 25 a 64 anos.
A dor musculoesquelético ocorre frequentemente em mais de uma região do corpo, com até 80% dos adultos relatando mais de um local de dor nas articulações nos últimos 12 meses. Essas pessoas são propensas a maior utilização da saúde, redução da produtividade do trabalho, pior estado de saúde geral e atividades de vida diária reduzidas. Além disso, as dores nas costas e região lombar podem estar associadas ao maior comprometimento físico, sofrimento psicológico e qualidade do sono prejudicada.
Por muitos anos, a dor lombar é uma das principais causas de limitações funcionais, incapacidade e tem sido tanto a principal causa de dias perdidos do trabalho quanto a principal indicação para reabilitação médica. As doenças musculoesqueléticos, que podem ter as dores nas costas e região lombar como principal queixa, têm ficado atrás apenas dos transtornos mentais nos últimos anos como causa de aposentadoria precoce devido à perda da capacidade de trabalho. Isso sem mencionar a função emocional, no qual pessoas com queixa de dor lombar são 4x mais propensas a sofrer com problemas psicológicos. E, isso não é uma grande revelação, afinal, ninguém gosta de sentir dor. Isso a longo prazo pode prejudicar e muito, a saúde mental.
Tratamentos alternativos
As dores nas costas e região lombar, podem incapacitar e limitar as atividades mais simples do dia a dia, o que pode levar ao desânimo e até a depressão. Por isso, combater ou amenizar essas dores, é essencial para aumentar a qualidade de vida das pessoas.
Há quem recorra para o tratamento medicamentoso, terapias manuais e fisioterapia com o objetivo de melhorar o seu estado funcional para que possam realizar atividades de vida diária, sem dor. Mas existem formas mais naturais de combater as dores nas costas e região lombar, que é o caso do uso dos suplementos alimentares. Vamos entender melhor essa relação do uso de suplementos no combate as dores nas costas e região lombar.
O corpo possui uma estrutura que foi projetada para se movimentar. O movimento faz parte da sobrevivência humana. A mobilidade do corpo que é essencial para o movimento humano, é um complexo que depende da atuação de vários sistemas, órgãos e reações bioquímicas. Com isso, a manutenção de todos esses componentes são fundamentais para manter um indivíduo em movimento. Isso significa que o estado nutricional pode ter grande influência na causa dessas dores.
Podemos chamar de “nutrientes chave” para mobilidade do corpo, o que envolve se movimentar sem dor, os nutrientes que têm influência no desenvolvimento e manutenção de estruturas ligadas às articulações, ossos e músculos. Se há deficiência desses nutrientes, certamente isso será refletido em algum prejuízo que pode levar à dores nas costas e região lombar.
Deficiência de nutrientes pode afetar a saúde musculoesquelética
O Ácido hialurônico, o Colágeno tipo 2, o Magnésio, o Cobre, o Manganês e o Zinco são ativos essenciais para o corpo humano. Eles desempenham papeis fundamentais na formação, manutenção, proteção e ativação de enzimas envolvidas na biossíntese dos ossos, músculos e articulações, que é todo o sistema musculoesquelético. Se há deficiência ou baixa produção em algum desses ativos, certamente a estrutura ou funções desses tecidos podem sofrer prejuízo. Saiba o que acontece com a deficiência de cada um deles:
Ácido hialurônico: Em desordens degenerativas e inflamatórias, tanto o seu peso molecular, quanto a sua concentração estão reduzidos, estando relacionado com eventos inflamatórios e quadro de dor articular.
Colágeno tipo 2: A sua diminuição dentro do organismo pode levar a degradação articular e lesões cartilaginosas, estando também relacionado a processos inflamatórios, dor, desgaste de tecidos e limitação na mobilidade.
Magnésio: Na deficiência de magnésio, pode haver prejuízo na movimentação muscular, processo inflamatório, dificuldade na regeneração muscular e câimbras. Nos ossos pode haver uma redução na resistência e volume, porque ele influencia diretamente a atividade dos osteoblastos e osteoclastos, modula o metabolismo ósseo, reduz a liberação de citocinas inflamatórias e/ou auxilia na manutenção do equilíbrio ácido-básico do organismo. Vários estudos tem demonstrado que na osteoporose os ossos têm menores concentrações de magnésio.
Cobre: a falta dele provoca fragilidade anormal dos ossos e em casos mais graves, perda da elasticidade da elastina. A causa é o defeito das ligações cruzadas do colágeno que leva a redução na mineralização óssea em decorrência da atividade prejudicada da lisil oxidase. Por estar relacionado ao metabolismo ósseo humano, na sua falta, pode ser observadas alterações nessa via.
Manganês: Pode interferir o desenvolvimento normal do esqueleto, diminuir a densidade mineral óssea e no baixo crescimento do osso (endocondrial), como consequência da pouca formação do tecido conectivo. Alguns estudos observaram baixas concentrações de manganês no plasma de mulheres com osteoporose.
Zinco: Pode comprometer a manutenção dos ossos e o sistema de defesa antioxidante e causar maior suscetibilidade para quadros de inflamação devido ao aumento do estresse oxidativo.
Portanto, a baixa produção ou a falta de ativos envolvidos na manutenção e saúde dos ossos, músculos e articulações, pode acarretar na deficiência funcional do corpo, levando à dores generalizadas, o que inclui as dores nas costas e região lombar, e a limitação da mobilidade. Tudo isso pode prejudicar diretamente a qualidade de vida do indivíduo.
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