Prednisona – O que é? Para Que Serve? Tudo Sobre este Corticoide
Você já ouviu falar em Prednisona? Conheça mais sobre esse corticoide tão popular!
Os corticoides – também chamados de glicocorticoides ou corticosteroides – são medicamentos desenvolvidos a partir de um hormônio produzido pela glândula suprarrenal do nosso organismo: o cortisol.
Muito indicados para complementar o tratamento de doenças alérgias, imunológicas e inflamatórias, o corticoide é um medicamento muito eficaz em sua função, mas que deve ser usado com muita cautela por conta de seus efeitos colaterais, que podem ser indesejados.
Nesse artigo vamos apresentar um dos corticoides mais popularmente usados no mercado da saúde, a Prednisona. Você vai aprender o que ela é e como atua no seu organismo para auxiliar no tratamento de várias doenças. Confira!
O que é Prednisona?
A prednisona é um composto esteroide que é muito indicado para o tratamento de condições inflamatórias como o reumatismo, além de alergias na região da pele, inchaços no corpo, problemas no sangue, gastrointestinais, neurológicos e muitas outras condições que demandem o uso de corticoide para controle.
Pode ser encontrada na forma de gotas, comprimidos e suspensão oral e deve ser usado única e exclusivamente sob indicação médica após diagnóstico de uma das condições acima ou similares.
Para que serve esse medicamento?
Como afirmamos anteriormente, a prednisona pode ser usada para o tratamento de várias doenças de cunho inflamatório, alérgico ou imunológico. Exatamente por isso ela é indicada para o controle de:
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Doenças endócrinas;
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Doenças dermatológicas;
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Doenças osteo musculares;
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Doenças oftálmicas;
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Doenças hematológicas;
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Doenças alérgicas;
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Doenças respiratórias;
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Tumores.
Sua forma em comprimido pode ser encontrada em 5 ou 20mg e a dosagem recomendada deve ser prescrita por um médico.
A predinisona de suspensão oral está disponível entre 1 a 3mg/mL e também tem sua dosagem prescrita por um médico. A em gotas, por sua vez, pode ter variação de volume de gotas usadas para cada condição clínica e perfil de paciente. A prescrição também é de responsabilidade médica.
Como atua a predinisona?
Para entender como atua a predinisona é preciso, primeiramente, entender um pouco mais sobre o Cortisol. O cortisol é um hormônio naturalmente produzido pelo corpo humano, com capacidade de alterar o metabolismo corporal, o volume de glicose no sangue, a cicatrização e várias funções sistemas realizadas por diferentes órgãos no corpo.
O cortisol é também chamado de hormônio do estresse, afinal, ele é produzido pelo corpo quando esse se encontra em um estado de estresse metabólico ou físico (como doenças, traumas, infecções, situações psicológicas ou cirurgias). Seu efeito é aumentar a produção de energia corporal – além da vascularização dos tecidos e maior funcionamento do coração – para combater uma determinada situação nociva para a saúde do organismo.
Por isso, quando nosso corpo se encontra em alguma dessas situações de estresse, o corpo é capaz de elevar a produção desse hormônio. Entretanto, nem sempre o volume produzido é suficiente para tratar a condição. É nessa hora que entra a necessidade de um suporte medicamentoso externo para controlar o problema.
A prednisona, portanto, é recomendada no tratamento de condições clínicas mais graves, que o corpo, sozinho, não consegue combater. Por isso é que ela é tão comum no tratamento de doenças como o câncer, problemas respiratórios e cardíacos, além de graves lesões musculares ou alergias.
E quais são os riscos do seu uso?
Se você já ouviu falar algo sobre os corticóides, sabe que seu uso deve ser realizado com parcimônia, já que seus efeitos colaterais são extremamente fortes e podem colocar em risco a saúde do indivíduo, se o medicamento é usado no volume errado.
Os principais efeitos colaterais relacionados com o uso da prednisona são:
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Dores de cabeça;
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Quadros de vertigem;
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Produção excessiva de suor;
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Manchas na pele;
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Retenção líquida;
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Inchaços abdominais;
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Sensação de cansaço constante;
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Ganho de peso;
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Perda de cabelo;
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Perda de massa muscular;
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Alterações no período menstrual;
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Acúmulo de gordura abdominal;
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Crescimento excessivo de pelo;
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Quadros de vertigem;
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Convulsões;
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Catarata.
Além desses efeitos colaterais, é sabido que a prednisona pode, a longo prazo, mascarar sinais de infecção no organismo, já que ela pode reduzir a resistência do organismo a uma situação de estresse. Por isso, o uso desse medicamento deve ser acompanhado de perto, para que possam ser evitados não apenas os efeitos colaterais, mas o agravo de outras condições clínicas instaladas no corpo.
Evitar o contato com pacientes com doenças altamente transmissíveis – como a catapora, sarampo ou tuberculose – também é essencial para evitar o agravo da condição clínica do paciente que está sendo tratado.
Para quem esse medicamento é indicado?
A prednisona é um medicamento indicado para o tratamento de várias doenças, como citamos anteriormente no tópico “para que serve esse medicamento?”. É claro que, mesmo com o diagnóstico fechado de alguma condição relacionada as doenças citadas nesse tópico, o uso do medicamento só pode e deve ser feito com orientação médica. Em alguns casos, mesmo com a indicação, o profissional pode sentir a necessidade de utilizar outro composto para controlar a doença de maneira mais segura para a saúde do indivíduo, se ele julgar que a prednisona não é a melhor opção.
Existem contra indicações para seu uso?
O médico só vai julgar que a prednisona não é a melhor opção quando verificar que existem contraindicações para o uso do medicamento em algum determinado paciente.
Condições como infecções fúngicas sistêmicas, sarampo ou catapora são algumas das doenças em que o tratamento com esse corticoide deve ser evitado.
Para pacientes alérgicos à prednisolona ou algum composto utilizado na formulação do medicamento, o uso também deve ser evitado. Gestantes e lactentes também não são recomendadas a utilizar o medicamento e, por isso, devem conversar com seus médicos caso seja necessário o tratamento com esse composto.
O uso em crianças, por sua vez, deve ser acompanhado de perto e controlado, visto que esse composto pode prejudicar o crescimento quando o uso é prolongado. Vale lembrar também que para atletas o uso da prednisona é proibido, já que é listada como um dos compostos que acusam doping nos praticantes.
Outras doenças em que o uso da prednisona também não é recomendado são:
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Diverticulite;
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Colite ulcerativa;
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Úlceras estomacais ou intestinais;
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Hipertensão arterial;
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Insuficiência renal;
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Osteoporose;
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Cirurgias intestinais realizadas recentemente;
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Miastenia gravis.
A prednisona é um medicamento que, quando utilizado da maneira correta e controlada, pode trazer muitos benefícios para a recuperação de pacientes com quadros infecciosos, alérgicos ou imunológicos mais graves. Entretanto, seu uso deve ser feito com muita cautela e com a supervisão de um profissional que tem profundo conhecimento de seus efeitos colaterais e como evitá-los – ou manipulá-los – de maneira em que a saúde do paciente não seja afetada.
Você conhecia esse tipo de corticoide? Já fez uso do mesmo? Conte para a gente!
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