Além de ser ótimo para a mente e para o coração, pesquisas têm indicado que chacoalhar o esqueleto poderia dar um chega pra lá no inimigo canceroso. “Mais de 60 estudos mostraram que a atividade física reduz o risco de tumores de mama”, diz Leslie Bernstein, diretora da Divisão de Etiologia do Câncer no City of Hope National Medical Center/Beckman Research Institute. Segundo ela, exercitar-se três ou mais horas por semana poderia diminuir essa possibilidade em torno de 20 a 30%.
Mexer o corpo garante muito mais do que o controle do ponteiro da balança. Para começo de conversa, o exercício é um poderoso anti-inflamatório – e muitos especialistas consideram o câncer uma doença inflamatória. Sem falar que faz maravilhas pelo seu sistema imune, dando aquela mão para as defesas fazerem uma limpa em células suspeitas.
Tem mais. A malhação acelera o transporte de glicose para os músculos. Em outras palavras, quem está em dia com a academia ou pista de corrida tem menores níveis de açúcar e insulina no sangue, um benefício que dá uma rasteira em dois vilões: o câncer de mama e o diabete tipo 2.
Outro estudo revelou que um treino vigoroso previne tumores ao equilibrar as taxas de estrogênio. Além disso, uma pesquisa publicada na revista científica Science descobriu que a atividade física é tão protetora que ela é uma benesse até mesmo para quem tem algum risco de desenvolver a doença: entre as mulheres com mutações no gene BRCA, as que mais suaram a camiseta na junventude tendem a encarar o câncer muitos, mais muitos anos depois.
A pergunta é: o quanto você deve se exercitar? “Mais”, diz o médico Lee W. Jones, do Duke Cancer Institute, nos EUA.
“Quando se trata de câncer de mama a atividade física, a resposta é: quanto mais você pratica, maior a proteção.”
Procure reservar uma hora por dia, quatro ou cinco vezes por semana, embora o ideal seja 60 minutos diários. O pulo do gato é variar sua rotina e os níveis de esforço (em alguns dias 50% e, em outros, 100%) e manter a frequência cardíaca elevada por pelo menos 20 minutos em cada atividade- é aquele momento no qual você dá o gás a ponto de começar a ficar sem ar.
Fonte: Women’s Health – Outubro 2013, pg 54.
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