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Artigo: Olhos cansados e visão embaçada? Proteja a visão dos danos causados pela alta exposição ao tempo de tela

Olhos cansados e visão embaçada? Proteja a visão dos danos causados pela alta exposição ao tempo de tela
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Olhos cansados e visão embaçada? Proteja a visão dos danos causados pela alta exposição ao tempo de tela

A exposição excessiva à telas eletrônicas como o computador e celular, podem fadigar os olhos e causar desconfortos relacionados à visão. Os primeiros sinais podem ser notados quando a visão fica embaçada, há dificuldade para enxergar de longe, sensação de cansaço nos olhos, coceira, vermelhidão e dor de cabeça. Isso tudo, pode causar uma piora na acuidade visual, atrapalhar a qualidade do sono e prejudicar a produtividade. Além do desgaste natural da idade, a visão pode sofrer danos por conta da exposição diária por horas em frente às telas. Se você faz parte da grande maioria massiva que necessita se expor diariamente às telas eletrônicas e já está sentido os sinais do cansaço da visão, precisa saber como proteger a visão dos danos causados pela alta exposição ao tempo de tela.

Saúde da visão na era das telas

Não há como negar que na última década, houve um aumento vertiginoso no uso de tablets, laptops e celulares, o que aumentou a exposição ao tempo de tela e à luz de comprimento de onda curta, ou “luz azul” – a luz azul, tem um comprimento de onda de alta energia, portanto pode provocar a formação de radical livre e induzir o estresse oxidativo aos olhos, resultando em aumento do risco de doenças nos olhos e catarata -. Isso sem mencionar o uso das plataformas de streaming, que permitiu “maratonar” filmes e séries por horas, contribuindo para alta exposição ao tempo de tela. A estimativa média diária é que a nossa exposição ao tempo de tela seja de 7 a 9 horas. A emissão de luz artificial provocada pela adaptação à era tecnológica, pode estar relacionada com o aumento do risco para os danos relativos à visão. É o que os estudos vêm mostrando e tornando evidente as associações entre a exposição intensa à luz artificial emitida por dispositivos e a redução da qualidade do sono, a diminuição do estado de alerta durante o dia e claro, fadiga ocular e prejuízo na função visual.

A maior preocupação sem dúvidas é sobre a exposição cumulativa e excessiva da luz azul emitida pelas telas eletrônicas, sobre o potencial dano na retina. Embora alguns dispositivos não emitam luzes intensas o suficiente para causar um dano aguda na retina, há potencial para gerar efeitos cumulativos de longo prazo. Conforme a retina vai sendo continuamente exposta a esse tipo de luz, os danos celulares vão ocorrendo devido ao ambiente propício à formação de radicais livres. 

O uso de telas faz parte da rotina cotidiana, quase como uma dependência dos novos tempos da era digital. Seja para estudar, trabalhar, se comunicar ou para se distrair, ficamos sempre expostos à luz artificial e com isso, expostos também ao risco de danos na visão, que podem levar à visão embaçada, sensação de cansaço nos olhos, irritação e dor de cabeça. Sendo praticamente impossível se manter longe da exposição às telas, devemos então, buscar meios para proteger a saúde da visão. Neste sentido, estudos apontam que os Carotenoides Maculares têm uma gama de funções na saúde humana e, em particular, efeitos benéficos na saúde dos olhos.

Conheça os Carotenoides Maculares que protegem a visão

Os carotenoides exercem muitas funções na saúde humana, em particular eles têm efeitos benéficos na saúde dos olhos. A Luteína e a Zeaxantina, são carotenoides encontrados em altas concentrações na retina humana, por isso, são conhecidos como Carotenoides Maculares. A Luteína e a Zeaxantina, são oferecidas ao organismo, exclusivamente por meio do consumo diário dos alimentos fonte, que podem ser alguns tipos de vegetais verdes folhosos. Devido a sua localização na estrutura dos olhos, que é antes dos fotorreceptores, eles agem como um filtro natural absorvendo a alta energia e a luz azul que pode ser potencialmente tóxica, protegendo a retina contra danos fotoquímicos. Estima-se que a Luteína sozinha, pode reduzir os danos induzidos pela luz absorvendo de 40% a 90% da luz azul, dependendo da sua concentração.

Os Carotenoides Maculares Luteína e Zeaxantina, têm potente propriedade antioxidante neutralizando os radicais livres gerados pela exposição a luz natural (UV) e artificial, protegendo os olhos dos danos cumulativos causados pelo estresse oxidativo, que poderiam resultar na degeneração da visão. Eles reagem com as espécies reativas de oxigênio, doando elétrons e estabilizando essas estruturas reativas, parando a reação em cadeia dos radicais livres e assim, reduzindo os danos celulares no local. Além disso, os Carotenoides Maculares Luteína e Zeaxantina ajudam a melhorar os aspectos do desempenho e do conforto visual, relacionados à sensibilidade ao contraste e ao brilho, melhorando a sensação de cansaço e embaçamento na visão.

Um estudo sobre o efeito da suplementação com Carotenoides Maculares foi realizado durante 6 meses, com 48 jovens adultos com exposição diária a telas de pelo menos 6h.  A suplementação melhorou a qualidade do sono, frequência de dor de cabeça, tensão ocular, fadiga ocular e todas as medidas de desempenho visual.

Além disso, grupos com risco de degeneração macular relacionada à idade (idosos e mulheres), são observadas menores quantidades de Carotenoides Maculares Luteína e Zeaxantina no organismo. Vários estudos, inclusive com pessoas saudáveis, apontaram que a suplementação de Carotenoides Maculares Luteína e Zeaxantina pode melhorar o desempenho visual, incluindo sensibilidade ao contraste, tolerância ao brilho e recuperação do estresse fotográfico.

Evidências também sustentam o efeito de suplementos alimentares contendo Carotenoides Maculares Luteína e Zeaxantina na melhora do desempenho visual, além da importância do Ômega 3 DHA no acúmulo de Luteína e Zeaxantina na mácula e na função da retina.

Ômega 3 DHA e o ômega 3 EPA na saúde da visão

O DHA é o ácido graxo Ômega 3 mais abundante no sistema nervoso central e na retina (compondo 20% do peso da retina), onde atua na manutenção das propriedades estruturais e funcionais da retina. Estudos associam a ingestão de Ômega 3 DHA e EPA com menor risco de desenvolvimento da degeneração macular relacionada à idade em estágios iniciais e tardios.

Recentemente, um ensaio espectrométrico, relatou que os níveis séricos de Ômega 3 DHA e EPA estavam menores em pessoas míopes em comparação com as que não eram míopes. O Ômega 3 DHA e EPA pode promover o relaxamento das células musculares lisas vasculares e vasodilatação, o que melhora as condições relacionadas à visão.

Quando combinados o consumo de Carotenoides Maculares Luteína e Zeaxantina com Ômega 3 DHA e EPA, seus efeitos sobre a função visual são potencializados. O Ômega 3 DHA e EPA ajuda a acumular a Luteína e a Zeaxantina na mácula, tem ação anti-inflamatória sobre o estresse oxidativo e é importante para o desenvolvimento da visão e para as funções da retina, que é a parte do olho que recebe as imagens e por meio de sinais, envia essas informações visuais ao cérebro. Além disso, os Carotenoides Maculares são hidrofóbicos, o que significa que são solúveis em gorduras, com isso, o consumo associado ao Ômega 3 DHA e EPA ajuda a promover a circulação, o que facilitaria a absorção desses carotenoides.

Associar o consumo de Carotenoides Maculares Luteína e Zeaxantina com Ômega 3 DHA e EPA ajudaria a proteger a visão dos danos causados pela alta exposição ao tempo de tela, melhorar a nitidez ocular, prevenir a degeneração da visão, evitar a inflamação e o estresse oxidativo.

Referências:

Stringham, J.M., Stringham, N. T., & O’Brien, K. J. (2017). A suplementação de carotenoides maculares melhora o desempenho visual, a qualidade do sono e os sintomas físicos adversos em pessoas com alta exposição ao tempo de tela. Alimentos (Basileia, Suíça)6(7), 47.

Bruins, M. J., Van Dael, P., & Eggersdorfer, M. (2019). O Papel dos Nutrientes na Redução do Risco de Doenças Não Transmissíveis durante o Envelhecimento. Nutrientes11(1), 85.

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McGill, T.J., Renner, L.M., & Neuringer, M. (2016). Autofluorescência de Fundus elevada em Macacos Deficientes em Luteína, Zeaxantina e Ácidos Graxos Ômega-3. Oftalmologia investigativa & ciência visual57(3), 1361-1369.

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